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Crítica propositiva ao traçado do Metrô de São Paulo no PITU 2020
Equipe 1
: Alexandre Rocha Daud | Cristiane Bueno | Juliana A Ribeiro de Almeida | Leonardo Chen Chen Che | Luciana Schwandner Ferreira

Professores: Csaba Deák | João Whitaker | Maria Lúcia Martins | Nuno Fonseca | Pedro Taddei
FAUUSP / Departamento de Projeto / AUP 272 - Organização urbana e planejamento/ 2003

 

 

Crítica do PITU 2020
 
O trabalho consiste numa crítica propositiva ao Pitu - Plano Integrado de Transporte Urbano - que objetiva estar completamente construído ate o ano de 2020. A crítica baseia-se, principalmente, no questionamento dos critérios para determinação do traçado das linhas de metrô, elemento estruturador do plano. 
 
Assim, chegou-se à proposição de diversas mudanças de trajeto de linhas assim como localização de estações, visando possibilitar um atendimento mais abrangente das necessidades do transporte da região Metropolitana de São Paulo.
 
A linha vermelha, Leste-Oeste, que inicialmente atendia ao trecho relativo ao percurso Barra Funda - Corintians-Itaquera, passa a estender-se, no seu sentido oeste, até Osasco, passando pela Lapa, que pretende ser um novo centro de distribuição de fluxos, já que demonstra grande vocação para o recebimento de uma estação de metrô como centralidade polar da cidade, e que não seria sequer atingida pelo plano anteriormente proposto.
 
A linha Lilás, com obra já concluída no trecho que vai do Capão Redondo ao Largo Treze, teve seu trajeto restante anteriormente proposto modificado, caracterizando-se agora por cortar a Metrópole diagonalmente, integrando-se com todas as demais linhas, estendendo-se, a nordeste, até Guarulhos.
A linha verde, que se inicia na Vila Madalena e termina na estação Ana Rosa, percorrendo toda a extensão da Avenida Paulista, agora estende-se para ambos os lados. Na sua extremidade oeste, vai agora além da estação Vila Madalena, subindo a Avenida Heitor Penteado e terminando também na Lapa, novo centro de distribuição. A partir da Estação Ana Rosa segue cortando diagonalmente toda a Zona Leste da cidade de São Paulo, integrando-se, durante esse percurso, com as linhas 4, amarela, na estação Ipiranga, bem como com o Arco Norte, finalizando seu percurso com a estação São Miguel Paulista, no extremo Leste da cidade.
Propôs-se o traçado de dois "arcos", norte e sul, que integram todas as demais linhas nessas áreas.
O Arco Sul inicia-se a oeste, na Estação Pinheiros, e seu trajeto acompanha o eixo da Faria Lima, cruzando os principais centros da Zona Sul de São Paulo, passando por São Caetano, finalizando seu traçado em Sapopemba, integrando-se, durante esse trajeto, com as linhas Amarela (Pinheiros), Lilás (Itaim), Azul (São Judas), novamente a amarela (São João Clímaco) e a Roxa em São Caetano.
Quanto aos traçados do Arco Norte e da linha Amarela, encontramos dualidades quanto à determinação de seu percurso na região sudeste da cidade. A linha amarela, que se inicia no Butantã, sobe a Rua dos Pinheiros e contorna o centro da cidade, tendo traçado já determinado até a estação Cambuci, estando então apta a estender-se até São Mateus, na zona sudeste da metrópole, ou estende-se até Rudge Ramos, na zona Norte do Município de São Bernardo.
A mesma questão acomete o traçado leste do arco Norte. Este se inicia no Rio Pequeno, cortando toda a Zona Norte da Capital, onde se integra com as linhas Verde (Lapa), Azul (Santana) e Lilás (Vila Maria). A partir do seu segundo cruzamento com a Linha Verde, na estação São Lucas, seu traçado passa a estar sujeito à decisão adotada para a questão abordada pela Linha Amarela, podendo estender-se até São Mateus, ou Rudge Ramos, buscando o atendimento da área não percorrida pela outra linha.


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