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AUP-272
Organização
urbana e planejamento
2°
semestre
de 2004 Monografia individual apresentada à disciplina de AUP 272 Janeiro 2005 Uma
Análise da Implantação do Metrô no Centro de
São Paulo
Introdução O tema
deste trabalho é a constituição de barreiras
urbanas, grandes condicionantes da
segregação espacial, e suas formas de
transposição. Para isso foi eleito um
objeto central do estudo, o metrô, transporte de massa de maior
porte da Região
Metropolitana de São Paulo, e estruturador do transporte
coletivo. Foi também
escolhida uma área específica, a região central,
com intuito de focar a
análise, conseguindo assim um estudo mais aprofundado. O
objetivo é analisar a implantação da linha do
metrô na malha urbana, no caso da
região central, já consolidada, como transpõe os
diversos tipos de barreiras, e
como se constitui ou evita se constituir uma nova barreira na cidade. Como
base de comparação foram escolhidas algumas barreiras
significativas, que
servem de parâmetro e delimitam a área escolhida. Os
critérios de escolha foram
o porte, buscando barreiras significativas na estrutura urbana; a
posição em
relação à linha do metrô, de forma que fosse
transposta por ele de alguma
maneira; delimitação uma região que abarcasse
diferentes implantações de metrô
(subterrânea, elevada e em nível), verificando o impacto
causado na paisagem. Cabe
esclarecer alguns conceitos formulados durante os estudos de caso aqui
apresentados, e que estão pressupostos durante toda a
análise. Toda barreira é
linear, portanto divide um espaço em dois. E pelo fato da
estrutura urbana ser
heterogênea (no caso de São Paulo em níveis
exacerbados), geralmente cria um
desequilíbrio, onde um lado tenta buscar o outro. A
transposição por sua vez é
pontual, se dá através de um corte transversal ao eixo da
barreira. Essas
transposições pontuais criam heterogeneidades na
estrutura urbana ao longo da
barreira, tornando-se focos de interesse (a não ser que se
“elimine” a
barreira, como no caso do Vale do Anhangabaú, onde se canalizou
o rio
completamente e se criou uma praça, vencendo a barreira do rio,
mas não a da topografia). Caracterização da Região Escolhida A
área
escolhida é delimitada a norte pelo rio Tietê, a Leste
pelo rio Tamanduateí e a
sul pela Radial Leste, que são ao mesmo tempo os objetos de
análise e
comparação. Poderia ser limitada a oeste pelo Vale do
Anhangabaú, porém ele não
foi escolhido para análise de barreiras, pois seu desenho atual,
com o rio
canalizado e transformado em praça, diminui o seu caráter
de barreira, e por
outro lado traz outras questões de estruturação
urbana que fogem ao nosso objetivo.
Desta forma o limite oeste é definido imediatamente antes do
Vale. Os
trechos de metrô tratados extrapolam um pouco esse limite, sendo
de norte a sul
o trecho Tietê- Liberdade e de leste a oeste o trecho
Bresser-Sé, buscando
assim uma variedades de implantação de linhas e
estações, como já foi dito.
Uma das
mais importantes transposições desse período foi o
Viaduto do Chá, cuja
topografia era bastante favorável, diferente do
Tamanduateí, ainda hoje
bastante problemático. Ao se vencer a barreira do vale, toda a
cidade se
expandia para o outro lado, e o Viaduto do Chá tornou-se
importante foco dos
transportes urbanos, ligando a cidade antiga com a cidade nova. Ao
longo do
desenvolvimento da cidade, diversas outras barreiras foram vencidas com
maior
ou menor dificuldade, sendo fatores condicionantes do desenho que a
cidade
possui hoje. Dentre
os rios, são emblemáticos no traçado da cidade o
Tietê, o Pinheiros e o
Tamanduateí. Suas várzeas são amplas e planas, o
que dificulta a transposição.
Por isso não foram canalizados, porém foram retificados e
tiveram toda a sua
várzea (inundável) ocupada, o que agride a natureza
própria dos rios, e já
causou enchentes desastrosas. Soma-se a isso a
implantação de vias expressas às
margens, as Marginais e a Avenida do Estado (frutos da política
de transportes
sobre pneus), e eventualmente ferrovias, o que só contribui para
a afirmação
destes eixos como barreiras urbanas. Podemos
traçar um roteiro grosso modo de
desenvolvimento das funções centrais da cidade segundo
seus pólos econômicos e
administrativos (que hoje não são mais a mesma coisa),
começando pela colina
histórica, atravessa o Vale do Anhangabaú, sobe para o
espigão da Avenida
Paulista, desce em direção à Avenida Brasil e
Faria Lima, chegando atualmente à
Berrini. Este é o principal vetor de expansão da cidade
ainda hoje, na direção
sul-sudoeste, privilegiado não só pela
constituição geográfica da cidade, mas
também pelo provimento de infraestrutura. Nota-se que a leste e
a norte a
expansão foi fortemente limitada pelo Tamanduateí e pelo
Tietê. O que não
significa que não tenha havido ocupação,
porém em condições desfavorecidas. Constitui-se assim uma segregação
espacial,
onde as atividades econômicas se concentram neste vetor
sul-sudoeste, e as regiões
segregadas tornam-se predominantemente residenciais, com sérios
problemas de
acesso, principalmente a zona leste, conectada basicamente pela Radial
Leste e
pelo Metrô. Pode-se perceber isso claramente ao verificar que em
pesquisas de
grande porte como a OD, as áreas à leste do
Tamanduateí e a norte do Tietê são
caracterizadas separadamente do restante da cidade, e possuem
efetivamente
características diferentes. Análise de Casos Serão
analisados aqui os casos indicados anteriormente. Por tratarmos de
diversos
tipos de barreiras e transposições, será adotado
como parâmetro principal a
qualidade dos acessos de pedestres, que geralmente são
menosprezados nos
grandes viadutos e pontes. As obras de transposição de
grandes barreiras como
as aqui escolhidas são pensadas para transportes em massa, como
o Metrô, ou em
vias de grande porte, como os viadutos sobre a Avenida do Estado ou
sobre a
Marginal Tiete. Este partido permite a ligação expressa
entre os dois lados da
barreira, mas não conecta na escala local, do pedestre. Pelo
contrário,
dificulta. O
primeiro caso é o rio Tietê, que hoje já se
confunde com a Marginal Tietê, e
que somados formam uma das maiores barreiras da cidade. Junto com o rio
Pinheiros constituem elementos caracterizadores do desenho da cidade
atualmente
(para perceber isto basta desenhar os dois rios sobre uma folha em
branco, e
poderá localizar qualquer região da cidade). As Marginais
(e também a Radial
Leste) fazem parte do projeto DERMU, que previa uma extensa malha de
vias
expressas, e que em sua maioria não foram implantadas. Faz parte
de uma
política que privilegia os transportes sobre pneus, de longa
data na história
da cidade. De sua
longa extensão (atravessa praticamente toda a cidade no sentido
leste-oeste)
examinaremos aqui o cruzamento da ponte Cruzeiro do Sul, onde
também passa a
linha do Metrô, ligando as estações Armênia e
Tietê. A ponte,
que é uma extensão da avenida Cruzeiro do Sul, é
claramente para veículos
automotivos, assim como todas que atravessam o Tietê. Mesmo assim
há na faixa
lateral para pedestres um movimento de pessoas razoável,
principalmente da
estação Tietê do Metrô, em
direção ao Shopping D, à Escola Técnica
Federal, e
outros atrativos localizados na outra margem. Esse movimento é
comprovado pela
existência de comércio informal nas extremidades e
até no meio da travessia. O
segundo caso é o rio Tamanduateí e a avenida do Estado.
Afronta a zona leste no
trecho cruzado pela Rangel Pestana e pela linha leste oeste do
Metrô, que liga
Sé à Pedro II, e separava antigamente a zona industrial
da zona central. Mais à
jusante cruza a linha do Metrô, agora na linha norte-sul,
exatamente sob a
estação Armênia, antiga Ponte Pequena. Este
trecho sob a estação Armênia possui pontes de
pequeno porte, mas para transito
de veículos, principalmente da avenida Tiradentes e da avenida
do Estado. A
estação de trem poderia ter constituído uma
travessia, mas perdeu a
oportunidade ao desenhar entradas independentes em cada margem do rio,
cada uma
com uma catraca (uma severa crítica ao arquiteto Marcello
Fragelli, coordenador
de diversos projetos do Metrô, premiado pelo IAB em 1967 com este
projeto, que,
se por um lado criou uma estética que se tornou própria
do Metrô, por outro não
resolveu alguns problemas de nível urbano, como este caso e
alguns outros que
se No
trecho da Rangel Pestana encontra-se um número absurdo de pontes
para veículos
motorizados, e que, se formos seguindo a avenida do Estado em
direção ao
Ipiranga, perceberemos que elas continuam sendo construídas, na
tentativa
desesperada de dar permeabilidade à Zona Leste, com a
visão ainda voltada para
o transporte motorizado e individual. Na
margem esquerda encontra-se o Terminal Parque Dom Pedro, que assim como
o
Terminal Bandeira é um nó importantíssimo de
linhas de ônibus na região central
(hoje um pouco menos, devido à implantação do
Bilhete Único, que permite a
integração fora dos terminais). E curiosamente na margem
direita encontra-se a
estação Pedro II do Metrô. A ligação
existente (viaduto 25 de Março) não possui
uma faixa decente para pedestres, com um espaço pequeno e
submisso à via
motorizada, reprimindo e constrangendo quem tenta passar. Ou seja, na
prática
não há contato entre esses dois pontos. A
estação do Metrô novamente se
implanta indiferente, enquanto podia ter conectado os dois lados com um
desenho
adequado à escala do pedestre, servindo de travessia,
incentivando o
desenvolvimento da região entre a 25 de Março e o
Brás. Como uma
extensão desse setor leste, analisaremos o caso da ferrovia e
especialmente a
estação do Brás, que seguindo a avenida Rangel
Pestana é cruzada pelo viaduto
Maestro Alberto Marino, paralelo ao viaduto do Gasômetro, e que
assim como ele
desemboca no Largo da Concórdia. Este trecho da ferrovia
é bastante
problemático, por se tratar de um terminal de diversas linhas
que vêm da região
leste e sudeste do estado, além de fazer ligação
com a estação da Luz. A
estação Brás na realidade é duas
estações, a do Metrô e a da CPTM (hoje é
constituída também pela antiga estação
Roosevelt), que apesar de um tanto
distantes, estão interconectadas, e é hoje o principal
ponto de transferências
entre estes dois modos de transporte na região central (pretende
ser desafogado
com o término das obras na estação Luz). Existem
apenas mais dois pontos de
transferência gratuita, Barra Funda e Santo Amaro (que não
conecta com o
restante das linhas de metrô, portanto não têm uso),
além de pontos onde é
cobrada a tarifa normal, no Tatuapé e Corinthians-Itaquera, como
forma de
estimular o uso das estações centrais. A
implantação de ferrovias geralmente é
problemática nas cidades, causando um
grande impacto no entorno, constituindo uma grande barreira para os
pedestres.
O cruzamento em nível de veículos motorizados com
interrupção de fluxo já foi
há muito abandonado na região metropolitana, adotando-se
o cruzamento em níveis
diferentes como solução. No entanto as passagens de
pedestres continuam sendo
tratadas em segundo plano, quando não desprezadas. O viaduto
Maestro Alberto
Marinho, que passa sobre a ferrovia, apresenta, dentre os casos aqui
analisados, as piores condições de travessia para
pedestres, com espaço mínimo,
sem muro O
último
caso a ser analisado é o da Radial Leste. O trecho aqui
escolhido é o que cruza
o bairro da Liberdade, sob a avenida Liberdade, ruas Galvão
Bueno, da Glória e
Conselheiro Furtado. Esta via expressa, que também fez parte do
projeto não
concretizado DERMU, hoje corta quase toda cidade no sentido
leste-oeste,
passando por diversos nomes (Alcântara Machado, Costa e Silva –
vulgo Minhocão
– entre outros) e também por diversas tipologias (elevado, em
nível, em vale)
conforme a topografia da região. Um estudo completo de seus
impactos daria
outra monografia, não vem ao caso neste momento. O trecho
leste, logo após passar sob a rua Conselheiro Furtado, torna-se
um elevado,
atravessando o rio Tamanduateí, seguindo em nível, e com
grandes elevados em
alguns trechos; o trecho oeste, que passa sobre a 23 de maio, sob a
praça
Roosevelt e dá acesso à avenida Francisco Matarazzo
é quase todo em elevado, o
minhocão, e possui uma implantação extremamente
problemática, devido à pequena
largura das vias onde se implantou, ficando muito próximo das
edificações. O trecho
aqui escolhido, felizmente, é um dos menos problemáticos.
Encontra-se num vale
profundo e estreito, sendo vencido facilmente por pequenos viadutos no
mesmo
nível das ruas citadas, o que causa um impacto mínimo,
sobretudo aos pedestres,
que costumeiramente são menosprezados. Pode-se comprovar isso
pela grande
presença de comércio informal, sobretudo nos finais de
semana, quando estes
viadutos são tomados pelos pedestres, não havendo
descontinuidade espacial no
nível local. Porém trata-se de um caso específico
onde a topografia favorece
(semelhante ao caso do viaduto do Chá, com um vão mais
estreito), e que não
ocorre em quase toda extensão da Radial. No
entanto transição desta situação
“enterrada” para um elevado, que ocorre logo
após a rua Conselheiro Furtado em direção ao
Glicério, paralelamente à rua dos
Estudantes, é bastante problemática. A topografia
acidentada da região cria uma
transição suave entre a via expressa enterrada e elevada,
criando situações
onde passa a meia-altura em relação às
construções, que no caso do Glicério são
ex-vilas operárias já bastante deterioradas (algumas ruas
desembocam
perpendicularmente ao elevado, encontrando-o em torno de um metro e
meio de
altura).
O Caso do Metrô A
escolha da área de estudo procurou englobar os três tipos
de implantação da
linha do metrô – subterrânea, elevada e em nível –
para poder analisar
comparativamente. Do trecho escolhido para este estudo, a linha
norte-sul
possui da Liberdade até a Tiradentes subterrâneo, e a
partir da Armênia até o
Tietê elevado, e a linha leste-oeste a estação
Sé subterrânea, Pedro II e Brás
elevado e Bresser em nível. As
linhas subterrâneas foram utilizadas principalmente onde
já havia uma cidade
bastante consolidada, As
linhas em elevado são utilizadas geralmente nas extremidades,
onde a ocupação é
mais esparsa, possibilitando esse tipo de solução mais
simples e barata de se
executar. Porém, como a própria companhia do metrô
afirma, “causa grande
impacto à paisagem urbana”, e depende diretamente do tipo e
densidade da
ocupação e do espaço disponível. No trecho
aqui escolhido, as estações estão
bem implantadas, mas as linhas nem sempre, como pode ser verificado
pelas
fotos. A linha
que chega na estação Liberdade segue sob a rua Vergueiro
desde a Vila Mariana,
e passa sob a Radial Leste sem ser notada, chega à praça
da Sé e cruza com a
linha leste-oeste. Segue em direção ao norte, passando
sob o Largo São Bento e
sob avenida Tiradentes, cruzando a linha da CPTM na
estação da Luz, só então
saindo do solo entre as duas faixas da via. Segue então em
elevado pela
Armênia, cruza o rio Pinheiros e chega ao Tietê. A partir
de então segue até
Santana pela avenida Cruzeiro do Sul, de forma bastante racional,
apesar de
causar algum impacto na paisagem. Porém a
transição da avenida Tiradentes para
a avenida Cruzeiro do Sul, trecho da estação
Armênia, é bem mais problemático,
com a linha muitas vezes cruzando quadras e apoiando seus pilares
diretamente
nas calçadas. A linha
leste-oeste chega à estação Sé
subterraneamente, vinda da República e
Anhangabaú, inclusive sob o vale, diferente do primeiro plano de
Prestes Maia
ou da Light, que pretendia passar por dentro de A partir
da estação Bresser até o final da linha leste o
Metrô segue em nível,
aproveitando o leito já existente da ferrovia, reafirmando esta
barreira.
Solução racional por um lado, pois o custo com
desapropriações é um dos
principais fatores na determinação do traçado,
porém irracional se pensarmos
que a ferrovia ainda funcionava normalmente quando foi
construída a linha do
Metrô, e que por um bom tempo funcionaram paralelamente,
só resolvendo esta
redundância / “concorrência” por volta de 2000, quando a
linha da CPTM se
transformou em Expresso Leste, abolindo quase todas suas
estações desde o Brás
até Itaquera, e inaugurando as estações Dom Bosco,
José Bonifácio e Guaianazes,
que a princípio seriam do Metrô. Assim
como outras estações do trecho leste, a Bresser
possibilita a passagem de
pedestres sobre a ferrovia, servindo assim de
transposição. Possui um espaço
amplo, diferenciando-se assim das tradicionais passarelas sobre
ferrovias e
avenidas.
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Conclusão O
Metrô
em geral procura não se implantar de maneira agressiva à
paisagem, diferente da
maioria das soluções em outras modalidades de transporte
de grande porte, que
geralmente rasgam a cidade e a Paisagem, como a Radial Leste ou as
ferrovias da
CPTM, degradando seu entorno principalmente na escala local, do
pedestre. Porém
essa preocupação nem sempre é bem sucedida,
gerando ambientes degradados em
alguns casos, como pudemos verificar através das fotos. A
implantação das estações, que têm
potencial para constituir uma transposição de
qualidade nem sempre o faz, como em alguns casos citados. Fica aqui a
sugestão
de se tomar como partido vencer barreiras através destas
construções, que podem
tornar-se equipamentos urbanos, promovendo a ligação e
conseqüentemente o
desenvolvimento no nível local, como já acontece em
alguns casos, mas apenas em
pequena escala. Estações como Armênia e Pedro II,
sobre o Tamanduateí, ou mesmo
a descomunal Santo Amaro, sobre o Pinheiros, e a futura
estação Pinheiros da
linha amarela, sob o mesmo rio, poderiam constituir-se como travessias
destas
barreiras praticamente intransponíveis. Intransponíveis
em parte por sua própria natureza e topografia, mas muito pelo
partido de se
retificar e implantar vias expressas à margem, o que condicionou
usos que se
adequassem àquele movimento, caracterizando estas margens, que
outrora foram de
clubes de regatas, de navegação e transporte, como
áreas de passagem. Bibliografia DEAK,
Csaba e LINK, Volker – O Eixo do Tamanduateí na Estrutura
Metropolitana - 1997 DEAK,
Csaba – Elementos de uma Política de Transportes para São
Paulo – 1990 STM
(Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos) - PITU 2020 – 2000 Guia
Quatro Rodas São Paulo 2005 Sitiografia Metrô
SP
– www.metro.sp.gov.br PITU
2020 – www.stm.sp.gov.br/pitu2020/index.html Prefeitura
Municipal de São Paulo – www.prefeitura.sp.gov.br ![]() |