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AUP-272 Organização urbana e planejamento                                       2° semestre de 2005
Csaba DeákMaria Lúcia Martins | Nuno Fonseca  Pedro Taddei João Whitaker

Trabalho de equipe apresentada à disciplina de AUP 272                                                    Novembro 2005;      html    cd, 6.1.16
Plano de Organização Territorial do Centro Pós-Instalação do Metrô
amália cristovão dos santos |                 
ana maria carvalho | intercâmbio
cristina bispo | intercâmbio

daniella lobo da costa lima |                       
fernando de moraes caro |                       

rodrigo minoru hayakawa Tanaka |
                  

1  O esvaziamento do Centro de São Paulo

A ocupação da cidade de São Paulo foi condicionada pela contínua expansão da fronteira de renda, que levou a um espraiamento de formato tentacular, caracterizado pelas baixas densidades. Dessa forma, o acesso ao Centro – onde se encontra a maior disponibilidade de empregos – teve de ser expandido diversas vezes.

A metrópole de São Paulo tem sua estruturação físico-espacial e sua relação com a Área Central regidas de formas distintas pelas fases de metropolização, ligadas basicamente à consolidação das cidades industrial e pós-industrial. O processo de dispersão que caracteriza o crescimento mais recente da metrópole de São Paulo configura um território descontínuo, nos quais se identificam aglomerações e vazios intersticiais. Originam-se diferentes centralidades, que diferem entre si em seus aspectos funcionais e econômicos. Nessa organização dispersa, a distância fica relativizada quando ganham força as redes de circulação e comunicação, provocando deslocamento mais orientados no tempo do que no espaço. De um modo geral, isso atrela ao papel do município de São Paulo diferentes relações econômicas e de uso do capital fixo urbano, uma vez que este passa a incorporar em si as diferentes escalas de usuário, desde o habitante residente local, o usuário metropolitano e o usuário de fora do contexto metropolitano.

A forma de expansão urbana e a conexão das novas áreas às antigas fazem parte, portanto, do processo de esvaziamento e descaracterização do Centro. Como resultado dos sucessivos aparecimentos de novos perfis econômicos em São Paulo, ocorreu o gradual processo de transferência das funções do Centro para outros setores da cidade.

A Área Central da metrópole moderna, como vem sendo constatado nas últimas experiências de projeto urbano, constitui objeto de estudo e intervenção com atributos próprios. Para além de uma compreensão de centro histórico, devem-se considerar aspectos relativos a uma gestão específica da Área Central, de seu perfil social, de suas transformações urbanas, ao transporte público e à reorganização funcional. A diminuição da vitalidade do Centro, e sua retomada de prestígio e vitalidade são questões, em grande parte, do desenvolvimento econômico das cidades. No entanto, um projeto de volta ao Centro deve incorporar variáveis sociais.








(... texto completo: texto-int.doc ...)


6  Aplicação no perímetro de trabalho

O perímetro definido para a aplicação das diretrizes de ocupação é tal como representado nos mapas anexos. A partir dele pode ser analisado com mais propriedade o plano de organização da ocupação.

Encontram-se nesse perímetro as estações Luz, São Bento, Anhangabaú, República, Santa Cecília e Higienópolis. Essa delimitação busca abarcar estações da Linha Amarela e das outras linhas, onde também ocorrerá valorização visto que a construção da Linha Amarela gera, pela primeira vez uma disposição de rede, beneficiando também as outras linhas.

A partir dos mapas de uso e ocupação do solo e de vazios urbanos dividiu-se tal perímetro em quatro setores, de acordo com as zonas homogêneas de caracterização. Os setores, apontados nos mapas, são Luz, Santa Cecília, República-Anhangabaú-São Bento e Higienópolis.

(Visualisar setores: setores.pdf ...)

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cd, 6.1.16

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