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Transportes
públicos: ônibus, opção
contradesenvolvimentista Nicole Sneider Unger Não é
surpresa que uma metrópole como São Paulo apresente um
trânsito caótico e uma superlotação
dos meios de transportes públicos, como de fato ocorre. O setor
de transportes
vem se apresentando como alvo de críticas e pressões
políticas, uma vez que os
transportes de massa (trens e metrô) são insuficientes.
Esta situação é
crítica, visto que o ônibus é o transporte coletivo
mais utilizado e do qual a
cidade de São Paulo mais depende. O que vemos hoje é
conseqüência de ações políticas ao
longo dos anos. Hoje, a circulação vem sendo
uma das principais causas de perdas econômicas. Ao longo da história de São
Paulo, investimentos em transporte coletivo foram poucos e
insuficientes,
fazendo com que os cidadãos prefiram o transporte individual, e
aqueles que não
têm as condições de tê-lo, dependem
principalmente do ônibus, já que a rede de
trilhos é muito modesta. Congestionamentos, horas perdidas,
privilégio do
transporte privado em detrimento do público configuram o
cenário atual. Conclusão-- A questão de transporte
público tem
conseqüências na economia, assim como na qualidade de vida
da população. A
solução para resolver a crise na qual
vivemos hoje é custosa e necessita de um longo prazo. Ademais,
as medidas
tomadas só serão eficientes se juntamente com elas forem
impossibilitadas
certas medidas que tornam as classes mais baixas desprivilegiadas. |