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11.01.22![]() |
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Legislação/
regulação Observações Apesar de? (cf. O "Plano Collor") |
Tirania fiscal
Apesar de vivermos hoje em uma democracia com estabilidade política e macroeconômica, subsistem no Brasil bolsões autoritários que infelicitam a vida de quem trabalha e produz, obstruindo a rota do crescimento sustentável. A proliferação
de regras confusas,
contraditórias
e que mudam a toda hora para reger a vida das pessoas e das empresas
gerou outra forma de opressão: a burocracia do Estado. A partir
da promulgação da Constituição Federal, em
1988, alguma coisa entre 4 e 5
milhões de normas foram editadas
pela União, por Estados e por municípios, na razão
de quase mil por dia útil. Desde o processo de uso do solo, de responsabilidade municipal, até o licenciamento ambiental de uma usina hidrelétrica, o que pode ou não ser feito depende da interpretação, no mais das vezes subjetiva, que o burocrata faz em relação ao cipoal legal, que regula também questões tributárias e trabalhistas. Essa situação dá margem a todo
tipo de corrupção, arbitrariedade ou mesmo
equívocos por parte de uma fiscalização que
prioriza multar em vez de orientar. Para melhorar a eficiência da
produção e da nossa competitividade, é preciso que
as regras sejam poucas, simples e estáveis. Se enfrentar e desmantelar a tirania fiscal e burocrática que oprime a cidadania e obstaculiza o progresso, a presidente Dilma poderá ser a governante que não apenas acabará com a miséria mas também colocará o Brasil, definitivamente, no rol das nações desenvolvidas. ABRAM SZAJMAN, empresário, é presidente da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) Dilma promet
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