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  Desenvolvimento: pró
CD, 15.9.20

FSP, 15.9.29 

Observações









































"Elementar, meu caro Watson"
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Intelectuais pró-PT criticam ajuste fiscal
Graciliano Rocha

Documento apresentado em SP cobra redução de juro e aumento do gasto público para retomada do crescimento

Economistas ligados ao PT e à esquerda traçaram um diagnóstico cético do ajuste fiscal conduzido pela presidente Dilma Rousseff e lançaram nesta segunda (28) um manifesto contra o pacote.

Conforme antecipado pela Folha, eles defendem que o corte de gastos e os juros altos para controlar a inflação vão desencadear um cenário de recessão profunda, reduzindo ainda mais a arrecadação de impostos e derrubando o ânimo dos investidores.

Os principais formuladores das críticas são economistas e intelectuais influentes à esquerda, como o ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Marcio Pochmann e o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo –ambos próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A receita oferecida no primeiro volume do estudo "Por um Brasil justo e democrático", lançado nesta segunda (28) em São Paulo, inclui queda da taxa de juros, veto ao corte de gastos sociais e a ampliação de investimentos a partir da revisão de isenções fiscais e combate à sonegação.

O documento defende a retirada dos investimentos do cálculo da meta do superavit, que deveria funcionar com sistema de bandas variáveis.

"É impressionante como os fatos passam na cara das pessoas e elas não veem. Obter superavit primário com a economia desacelerando não vai funcionar por uma razão simples: cai a receita fiscal, cai a renda e o volume de transações acumuladas, caem os lucros das empresas e os salários", disse Belluzzo.

Para Pochmann, que preside a Fundação Perseu Abramo (ligada ao PT), as premissas da política econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estão erradas.

Segundo ele, a retomada do crescimento econômico pela recuperação do investimento privado, como resultado do ajuste fiscal proposto por Joaquim Levy, não vai se confirmar.

"Todo ajuste fiscal reduz o nível de atividade econômica. O ministro Levy, por exemplo, em janeiro havia afirmado que nós teríamos uma recessão de apenas três meses, agora já está se falando que vai durar até 2017", afirmou.

As críticas obtiveram ressonância entre aqueles encarregados de defender Dilma no Congresso.

"A gente quer defender esse governo, mas esse governo só consegue se salvar da pressão contra ele se mudar de rumo. Esse é o momento em que o bom amigo não fica calado, com uma posição acrítica", disse o senador Lindbergh Faria (PT-RJ).


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