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  Desenvolvimento: contra
CD, 08.7.1

São Paulo, seg-feira, 1 de julho de 2008









































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A empresa espanhola Isolux Ingeniera arrematou um dos lotes mais disputados no leilão de linhas de transmissão, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O leilão aconteceu na última sexta-feira (27), na Bolsa de Valores do Rio.


Capital internacional compra linha de transmissão de energia elétrica brasileira
A empresa espanhola Isolux Ingeniera arrematou um dos lotes mais disputados no leilão de linhas de transmissão, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O leilão aconteceu na última sexta-feira (27), na Bolsa de Valores do Rio. Os espanhóis ofereceram mais de R$ 74 milhões pelas linhas de transmissão Tucuruí-Xingu e Xingu-Jurupari, além das subestações de Xingu e Jurupari. Na parceria público-privada o governo tem no consórcio 49,5% de participação.

O coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), José Josivaldo Oliveira, lamentou a venda. Para o Josivaldo, a geração de energia é um setor estratégico para o Brasil que está sendo entregue para estrangeiros.

“A cada dia fica mais evidente a desnacionalização das riquezas brasileiras. As linhas de transmissão são mais uma comprovação. Enquanto o discurso é de desenvolvimento, de crescimento, é de progresso, mas é um desenvolvimento para as transnacionais. Entrega primeiro o rio, a geração de energia, a produção. Aí entrega a transmissão e a distribuição também. Estamos correndo na contramão da soberania nacional energética”.

No leilão, a empresa espanhola derrotou o consórcio formado pelas Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte), pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) , pela espanhola Abengoa e pelo fundo de investimento em Participações Brasil Energia.

Josivaldo ressaltou que o MAB tem feito o debate a partir do preço da tarifa energética para mostrar que a questão não afeta só dos atingidos por barragens. O movimento está impulsionando uma campanha para exigir que os trabalhadores tenham um preço mais justo de energia.

De São Paulo da Radioagência NP, Vinicius Mansur.

01/07/08



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