Observações
PRÓ:
FSP
2009.10.14: B 6
Crítica externa
Gabrielli [presidente da Petrobrás] disse durante
a sabatina [da Folha, ontem na Tuca] que uma parte das companhias
estrangeiras de petróleo mobiliza grupos de resistrência
no país contra a decisão do governo de alterar o modelo
de exploração do petróleo*.
Segundo ele, são empresas que não apostaram no
país ao longo das nove rodadas de licitação dos
blocos. "As empresas que não assumiram risco, algumas
européias, algumas norteamericanas, são hoje os mais
vocais contrao novo projeto de lei. Não assumiram risco, agora
vào trabalhar com nova regra", disse.
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* 'modelo de partilha' ainda em discussão,
em substituição ao regime de concessões, que
vigora desde 1997.
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Oposição
'clona' emenda de petrolíferas
Três
deputados apresentam propostas idênticas contra o
monopólio da Petrobrás na extração de
poços novos no pré-sal
Teor das propostas coiincide com
posição de grandes petrolíferas; deputados admitem
q seguiram orientação do setor
Primeira página:
Os deputados
José Carlos Aleluia (DEM-Ba), Eduardo Gomes (PSDB-To) e Eduardo
Sciarra (DEM-Pr), apresentaram, separadamente, emendas aos projetos do
pré-sal com texto idêntico contra a exclusividade da
Petrobrás na operação.
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O teor coincide com
as posições do
Instituto Brasileiro do Petrolóleo, que reúne as
principais empresas do
setor. O IBP confirmou ter falado com partidos, mas negou a autoria das
emendas. Os deputados dizem ter acatado sugestões.
Pág.B1
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Três deputados federais de
oposição apresentaram separadamente emendas aos projetos
do pré-sal que, além de coincidirem com os interesses das
grandes empresas do setor petrolífero, têm
redação idêntica.
José Carlos Aleluia (DEM-BA), Eduardo
Gomes (PSDB-TO) e Eduardo Sciarra
(DEM-PR) sugeriram em suas emendas diversas modificações
às propostas
do governo, entre elas uma das bandeiras das gigantes do
petróleo: a de
que a Petrobras não seja a operadora exclusiva dos campos.
"A previsão legal de um monopólio
ou reserva de mercado para a Petrobras não se justifica em
hipótese alguma", diz trecho nas emendas dos três.
O IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), que reúne as
principais empresas do setor, confirmou que procurou em Brasília
lideranças de oito partidos, entre quarta e ontem, mas negou a
autoria das emendas "clonadas", embora o teor coincida com o que o
setor defende.
"Trabalhamos durante todos esses dias.
Começamos a nos movimentar no
Congresso, e de maneira institucional, porque o IBP é
apartidário.
Queremos tornar públicas nossas emendas para todos os partidos.
Tinham
partidos dispostos a acatá-las integralmente, outros estavam
analisando", disse o presidente do IBP, João Carlos
França de Luca, da
espanhola Repsol, uma das multinacionais do petróleo.
Termina hoje o prazo para
apresentação de emendas. Até ontem, 738 emendas
já haviam sido apresentadas. (...)
(...)
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