....2002.5.19
Política econômica | Internacional 
.Correlatos
.Soltem as amarras!
.Acumulação entravada no Brasil
.Alca e vocação colonial
.Vocação agrícola, 2002
.Só a perder com a Alca
Pobre óbvio.Pobre óbvio
oO dito
Criança doente?
Csaba Deák,  2003.1.25


A economia não está doente, é bastarda
 
Manchete de primeira página: (Folha de S Paulo, 03.1.24):
 
Para justificar aumento de juros, presidente compara país a 'filho com febre'
Economia ainda precisa do mesmo remédio, diz Lula

A economia brasileira não está doente, ainda que esteja debilitada. Ela é mal conduzida e fragilizada propositalmente, ainda que por trás de subterfúgios, por sua elite. É justamente isso que era para ser mudado, com o governo Lula.

Assim, a palavra que melhor se aplicas a ela é 'bastarda'

PS.- E nem é criança...


Comentários do valoroso economista Ibraim Eris, coberto de razão:



Folha - O que o sr. achou da decisão do Copom?
Ibrahim Eris - O aumento dos juros foi uma decisão infantil do
            Banco Central. O BC quis dar ao mercado o recado de que será
            feito o necessário para conter a inflação, mas juros de 25% ou de
            25,5% são a mesma coisa. O governo também já deu todos os
            recados possíveis. Não precisava desse recado que só vai custar
            mais caro para os cofres públicos.

            A decisão acertada seria manter os juros em 25%. Eu não
            esperava uma redução numa primeira reunião do Copom no
            governo Lula. Não seria a mensagem correta, dada a pressão
            inflacionária. O Banco Central tinha três alternativas: baixar
            substancialmente os juros, aumentar substancialmente os juros ou
            manter os juros, mas subir a taxa de 25% para 25,5% é
            brincadeira. Foi uma decisão de criança. Os cofres públicos vão
            pagar mais caro sobre a dívida pública atual. Infelizmente, a
            primeira decisão do BC do novo governo foi errada.

Folha - Mas o mercado parece ter reagido bem.
            Eris - Eu não sei o que é mercado. Esse negócio de mercado está
            ficando abstrato demais para o meu gosto. Os juros têm um papel
            mais importante do que essa brincadeira entre os bancos e o
            Banco Central.
            (...)
Folha de São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 2003: B4


 
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