
Apresentação
Nômades nas estepes
A conquista: nos Cárpatos
A época das expedições
Consolidação: o território
A monarquia
feudal
Economia européia
A consolidação do Estado
O apogeu do feudalismo
A Bula de Ouro (1222)
O ocaso do feudalismo
A invasão dos tártaros
Os últimos Árpádinos
[1301]
Os reis Anjou
[1308-1382]
Os turcos e
Hunyadi [1430]
O rei eleito: Mátyás
Nasce um novo mundo
Epílogo: HISTÓRIA II: Dos
descobrimentos até hoje
Criado
2005.7.21
|
PEQUENA HISTÓRIA DA
HUNGRIA I.
Da fundação à alta
Idade Média
(Até 1500)
|
A consolidação do Estado
László
e
Kálmán
Se o primeiro século do segundo milênio começou brilhantemente para a Hungria com o longo reino de Estêvão (István),
o mesmo continuou mais que tempestuoso após a morte do rei fundador. Este não deixou herdeiro direto e os candidatos rivais seguiam-se no trono em rápida sucessão, apoiados ora pelo Imperador Romano – na prática, o rei alemão mais forte –, ora pelo papa, ora pelo rei da Polônia. O poder central se enfraqueceu e com ele a incipiente organização do Estado. Assim a vida organizada do reino dependia excessivamente da capacidade pessoal do Rei. Uma conjunt\ura favorável nesse sentido adveio finalmente a partir de 1077 quando dois reis capazes em sucessão, László (1077-95) e Kálmán
(1095-1116), asseguraram quatro décadas de florecimento e consolidação na Hungria. Nesse período as fronteiras efetivas do país foram estendidas até a cumeiera do Cárpatos e László
adquiriu, em seguida Kálmán consolidou a ocupação da Dalmácia, dominando a costa do Mar Adriático.
|
|
Construção da catedral de
Nagyvárad, cca. 1080.Cronica Ilustrada Vienense, 1358
|
Boa parte da diplomacia de ambos os reis consistia tomar o partido e ativamente apoiar o mais fraco entre os rivais seculares: o Sacro Império Romano e o Papado, ambos aspirando unir a autoridade religiosa com o poder secular. Nessas condições, procurando manter um equilíbrio de forças, encontravam‑se geralmente do lado do Papado, o que explica que em menos de cem anos a Hungria teve três reis canonizados (os dois primeiros, Estêvão e Imre, durante László, que por sua vez, seria canonizado meio século depois) – e também porque os reis santos destacam‑se mais por suas qualidades de guerreiros que por uma vida de introspeção e meditação.
Enquanto isso, longe daí, nas extremidades ocidentais do continente, iam se formando novos países que mais tarde ficariam ao centro da história européia: na península ibérica unem‑se os territórios recém‑liberados dos árabes de Leon & Castilho, enquanto que as ilhas britânicas – já colonizados pelos saxões nos séculos precedentes são recolonizados por um destacamento de uns dez mil normandos (que não são outros senão vikings assentados entre os francos) do poderoso príncipe (de Normandia e Anjou) francônio Guilherme
(o Conquistador, 1066), dando fundação à Inglaterra moderna (e semeando as germes da Guerra dos Cem Anos).

|
Europa, séc. XI.- Bizâncio se vê desafiado por
Bagdad, pelo leste, e por Veneza, pelo oeste.
Enquanto isso, o centro de gravidade da economia
começa a se deslocar para o norte. Mapa: MEP.
|
Anterior
.|
.Próxima
Topo
|