gênese do capitalismo
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Gênese do capitalismo 
  


Versão inicial 4.10.24
Revisão 5.6.17; 06.6.13;
08.5.16; 08.8.18
Conexões
Capitalismo | Estágios de desenvolvimento | Salário | Cercamentos | Liberalismo | Estado absolutista



capitalism-gen/ cd, 4.10.24

Produção feudal:
Subsistência e renda


Produção capitalista:
mercadorias por salário e lucro



Cercamentos:
Inglaterra, séculos XVI-XVIII

 
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A gênese do capitalismo
A transição do feudalismo ao capitalismo

O capitalismo foi gestado com a ampliação da produção dos valores de uso enquanto mercadorias, e é movido através de toda sua história pela tendência à generalização da forma-mercadoria, a máxima ampliação possível do âmbito da produção de mercadorias como proporção da produto da socedade como um todo. 

A transição do trabalho servil ao assalariado se opera pela dissolução das relaçoes feudais: a servidão (numa sequência renda-trabalho/ renda em espécie/ renda em dinheiro) e os cercamentos que privam o trabr de seu meio de sustento, obrigando-o a se assalariar (->Marx Parte VI)

Enquanto na produção feudal pelo trabalho servil a produção para subsistência (meios de sustento do servo) e do excedente --renda, apropriado pelo senhor-- constituem momentos e processos separados, sendo que apenas o excedente será trocado por mercadorias dos artesãos da cidade, no capitalismo os dois momentos se confundem na produção de mercadorias por meio do trabalho assalariado.

Valores de uso são produzidos enquanto valores de troca.

Salário-capital

Tanto a produção servil como a independente são paulatinamente absorvidos na produção de M. Nesse processo, o assalariamento se torna a relação de produção predominante, que acompanha a generalização da forma-mercadoria. A própria força de trabalho se torna mercadoria, cujo preço é o salário.

Mercado unificado e espaço
A generalização da forma mercadoria é acompanhada pela formação de um mercado unificado que substitui a constelação de mercados separados do feudalismo. O mercado unificado tem como suporte o espaço abarcando todo o território nacional produzido e estruturado pela impplantação de uma infraestrutura física.

Intervenção’ do Estado:
  instituições (propriedade
  violência (monopólio)
  ideologia
  infraestrutura
  indústrias nascentes e obsoletas

Limites à mercadorização da produção

Dialética do mercado e do Estado (postulada primazia do mercado)  O desenvolvimento do antagonismo mercado/Estado e a periodização do capitalismo: estágios extensivo; intensivo.

A expansão da intervenção  do Estado no estágio intensivo leva à crise contemporânea


Referências

DEÁK, Csaba (1989) "O mercado e o Estado na organização espacial da produção capitalista" Espaço & Debates, 28:18-31

HILL, Christopher (1940) The English Revolution 1640 Lawrence & Wishart, London,1955

cd,4.10.24


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