A
gênese do capitalismo
A
transição
do feudalismo ao capitalismo
O capitalismo
foi gestado com a ampliação da produção dos
valores de uso enquanto mercadorias, e é movido através
de
toda sua história pela tendência à
generalização
da forma-mercadoria, a máxima ampliação
possível
do âmbito da produção de mercadorias como
proporção
da produto da socedade como um todo.
A transição
do trabalho servil ao assalariado se opera pela
dissolução das
relaçoes
feudais: a servidão (numa sequência renda-trabalho/ renda
em espécie/ renda em dinheiro)
e os cercamentos que privam o
trabr de seu meio de sustento,
obrigando-o
a se assalariar
(->Marx Parte VI)
Enquanto
na produção feudal pelo trabalho servil a
produção
para subsistência (meios de sustento do servo) e do excedente
--renda ,
apropriado pelo senhor-- constituem momentos e processos separados,
sendo
que apenas o excedente será trocado por mercadorias dos
artesãos
da cidade, no capitalismo os dois momentos se confundem na
produção
de mercadorias por meio do trabalho assalariado.
Valores
de uso são produzidos enquanto valores de troca.
Salário-capital
Tanto a
produção
servil como a independente são paulatinamente absorvidos na
produção
de M. Nesse processo, o assalariamento se torna a relação
de produção
predominante, que acompanha a generalização da
forma-mercadoria. A
própria força de trabalho se torna mercadoria, cujo
preço é o salário.
Mercado unificado e
espaço
A generalização da forma mercadoria
é acompanhada pela formação de um mercado
unificado que substitui a constelação de mercados
separados do feudalismo. O mercado unificado tem como suporte o espaço abarcando todo o
território nacional produzido e estruturado pela
impplantação de uma infraestrutura física.
‘Intervenção’
do Estado:
instituições
(propriedade )
violência
(monopólio)
ideologia
infraestrutura
indústrias
nascentes e obsoletas
Limites à
mercadorização da produção
Dialética
do mercado e do Estado (postulada primazia do mercado)
O desenvolvimento do antagonismo mercado/Estado e a periodização
do capitalismo: estágios extensivo; intensivo.
A expansão
da intervenção do Estado no estágio
intensivo leva à crise
contemporânea
Referências
DEÁK,
Csaba (1989) "O mercado e o Estado na organização
espacial da produção capitalista" Espaço &
Debates,
28:18-31
HILL, Christopher (1940) The English
Revolution 1640 Lawrence & Wishart, London,1955
cd,4.10.24
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